Se dormir pouco faz mal, dormir muito também. A hipersonia idiopática é um raro distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva durante o dia e/ou sono prolongado a noite. Ela não tem cura, mas pode ser controlada. Mas calma que não é só porque você dormiu demais um dia que tem hipersonia. Para um diagnóstico completo, é necessário estar apresentando os sintomas por pelo menos 3 meses e consultar um médico especialista do sono.

A hipersonia prejudica a qualidade de vida da pessoa. O desempenho na escola e a rentabilidade no trabalho ficam comprometidos devido a falta de concentração, lapsos de memória, a menor capacidade para planejar, e diminuição da atenção e do foco. Há também uma diminuição na coordenação e na agilidade, o que prejudica a capacidade de dirigir. As relações familiares e sociais também são afetadas pela necessidade de dormir frequente, ou simplesmente por não conseguir acordar a tempo dos compromissos.

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A hipersonia idiopática pode se apresentar de duas maneiras: de sono prolongado, onde a pessoa pode dormir mais de 24 horas seguidas; e sem sono prolongado, onde a pessoa dorme em média 10 horas de sono seguidas, mas necessita de vários pequenos cochilos ao longo do dia para se sentir revigorada, mas mesmo assim pode se sentir cansada e com sono o tempo todo. Outros sintomas são cansaço e fadiga intensa ao longo do dia, bocejos constantes e irritabilidade.

As pessoas com hipersonia dormem rapidamente. Elas podem parecer confusas, combativas ou atáxica. A ataxia faz referência à descoordenação de algumas partes do corpo. Durante esse período, a pessoa parece desperta, mas apresenta uma diminuição da habilidade motora e apresenta uma conduta inapropriada. Também são frequentes os déficits de memória, a desorientação temporal-espacial e a sensação de tontura. Isso pode durar alguns minutos ou até horas.

A necessidade persistente de dormir pode levar a uma conduta automática que a pessoa tem pouca ou nenhuma lembrança posterior. Por exemplo, há pessoas que descobrem que dirigiram vários quilômetros de forma inconsciente depois de iniciar uma direção automática nos minutos anteriores. Mesmo dormindo muito, a maioria das pessoas com hipersonia afirmam que não possuem um sono reparador e acabam tendo dificuldade para acordar. Por essa razão elas parecem que estão sempre cansadas.

As causas da hipersonia não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que uma substância que atua a nível cerebral esteja entre os causadores desse transtorno. Uma pequena porção das pessoas que convivem com a hipersonia tem familiares que também possuem a doença, mas não se sabe se ela pode ser genética.

O sono excessivo também pode acontecer em casos de apneia do sono, síndrome das pernas inquietas e uso de medicamentos ansiolíticos, antidepressivos ou estabilizadores do humor. Todos eles têm como principal efeito colateral a sonolência excessiva. Ou seja, eliminar estas hipóteses é o primeiro passo para saber se você realmente tem hipersonia idiopática.

Como já citado nesse post e em muitos outros sobre distúrbios do sono, um diagnóstico preciso só poderá ser feito por um médico especialista do sono. Ele irá recomendar os exames necessários para confirmar a hipersonia, como polissonografia, tomografia axial computadorizada ou uma ressonância magnética. Outros exames, como os de sangue, podem ser solicitados para avaliar se não pode haver outras doenças, como anemia, por exemplo.

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O tratamento é feito com o uso de remédios estimulantes, sempre recomendados pelo médico. O principal efeito desses remédios é diminuir o tempo de sono, aumentando o tempo em que a pessoa fica acordada. A pessoa passa a se sentir com mais disposição durante o dia, tendo menos sonolência. Além disso, pode haver uma significativa melhora do humor e diminuição da irritabilidade.

Como a hipersonia não tem cura, é preciso de certos cuidados para o resto da vida. É importante uma modificação dos padrões de sono. Pode ser feito um treinamento do controle de estímulos com o objetivo de que a pessoa aprenda a detectar quando começa a sonolência e realizar uma série de exercícios para ficar alerta.

São utilizadas também técnicas de concentração e técnicas de higiene do sono, que ensinam o paciente a estabelecer algumas condições de sono que o ajudem a descansar melhor. Outra coisa que pode ajudar é ter um bom colchão, como o colchão magnético Kotobuki, que proporciona qualidade de vida e longevidade, ideal para que quer dormir bem.